Mudança de Paradigma: Por que a Segurança em Runtime é Essencial?
- RealCloud Systems

- 9 de out.
- 4 min de leitura

Proteção de Runtime em Aplicações Nativas em Nuvem — e o Papel da Upwind
Com a crescente adoção de arquiteturas cloud-native — microsserviços, containers, funções serverless, APIs, infraestrutura como código (IaC) e ambientes multicloud — surgem novos desafios de segurança. Esses ambientes são dinâmicos, mutáveis e distribuídos, com dependências transitórias, escalabilidade automática e interações complexas entre rede e identidade.
Nesse cenário, práticas tradicionais ou focadas apenas na fase de desenvolvimento (“shift-left”) deixam lacunas críticas que só se revelam em produção, durante a execução (“runtime”).
É aqui que a Upwind se diferencia: uma solução CNAPP com foco em runtime, que oferece visibilidade, proteção e contexto sobre o que realmente está rodando em produção.
Mais do que reagir a incidentes, a plataforma permite aprimorar continuamente as práticas de segurança ao longo de todo o ciclo de vida.

Figura 1: Mapa interativo 360° de todo contexto em tempo de execução de um workload [Fonte: https://www.upwind.io/]
O Paradigma Shift-Left
O conceito de shift-left propõe antecipar a segurança no ciclo de vida do software, incluindo revisão de código seguro, análise estática (SAST), análise de componentes de terceiros (SCA), verificação de IaC e escaneamento de containers e imagens durante o build. O objetivo é claro: impedir que vulnerabilidades cheguem à produção, reduzindo custos, retrabalho e atrasos em releases.
No cenário ideal, todas as falhas detectadas nas etapas iniciais seriam corrigidas antes do deploy. Isso tornaria o shift-left suficiente.
Mas na prática, o volume de alertas, a agilidade exigida pelos negócios e a falta de sinergia entre os times de desenvolvimento e segurança tornam esse ideal quase impossível de alcançar.

Onde o Shift-Left Não é Suficiente
Mesmo sendo essencial, o shift-left não cobre tudo. Muitos problemas só se manifestam em runtime — quando o sistema está efetivamente operando. Configurações dinâmicas, dependências transitórias, uso real de APIs e comportamento sob carga são exemplos de situações que escapam ao olhar estático.
Além disso, vulnerabilidades de dia zero, falhas de lógica e abusos de API passam despercebidos nas análises tradicionais.
Questões de autorização, exposição de dados e erros de lógica de negócio raramente são detectadas por scanners de código.
Por isso, a proteção em runtime é hoje um pilar indispensável da segurança moderna.
O Que É Proteção em Runtime
A proteção em runtime garante visibilidade sobre o que realmente acontece em produção — processos, containers, funções serverless, APIs e fluxos de dados. Com isso, é possível identificar desvios de comportamento, execuções suspeitas, abusos de API e usos indevidos de permissões. Mais do que detectar, ela permite agir, isolando processos, bloqueando ameaças e aplicando correções automáticas.
Essa abordagem também adiciona contexto, correlacionando o que foi detectado em execução com vulnerabilidades conhecidas, configurações, identidades e logs, permitindo uma priorização mais inteligente.
Os resultados são claros: menor janela de exposição, priorização baseada em risco real e adaptação mais rápida a novas ameaças.
O desafio está em equilibrar a visibilidade com o desempenho, reduzindo falsos positivos e integrando runtime e DevSecOps em um ciclo contínuo de melhoria. Upwind: CNAPP com Foco em Runtime
A Upwind leva a segurança de execução a outro nível. Sua plataforma oferece visibilidade, detecção de ameaças e contexto sobre o que ocorre em tempo real nos ambientes de produção, aproveitando as informações do runtime para reduzir falsos positivos e priorizar vulnerabilidades com base no risco real.
Utilizando tecnologia eBPF, a Upwind realiza um monitoramento leve e eficiente, com impacto mínimo de performance — superando os paradigmas que antes limitavam a segurança em runtime.

Destaques da Plataforma:
Priorização de vulnerabilidades observadas em execução

Monitoramento contínuo do comportamento das aplicações, APIs, interações de serviços, tráfego, etc.

Ação imediata sobre ameaças emergentes

Feedback constante para equipes de segurança e desenvolvimento

Esses recursos permitem ajustes de políticas, correções e identificação de pontos cegos que só se revelam em produção.
Respondendo ao Novo Paradigma
A Upwind fecha a lacuna entre o que é testado e o que acontece na realidade operacional. Ao oferecer visibilidade total do ambiente em produção, detecta vulnerabilidades e configurações inseguras que passam despercebidas nas fases iniciais. Com base na observação de APIs, endpoints e processos em uso ativo, a priorização deixa de ser teórica e passa a refletir o risco real.
Quando uma ameaça é identificada, a resposta é imediata — o processo malicioso é mitigado sem interromper a aplicação. Além disso, o monitoramento contínuo fortalece auditorias e compliance, demonstrando controle operacional e mitigação efetiva em ambientes regulados.
Conclusão
A segurança de aplicações nativas em nuvem exige mais do que shift-left. Embora as práticas pré-deploy sejam fundamentais, é em runtime que o sistema realmente vive — e onde se manifestam vulnerabilidades ocultas, falhas de configuração e ameaças emergentes.
Um CNAPP completo, com foco em visibilidade e proteção em tempo de execução, é hoje uma peça indispensável na arquitetura de segurança moderna. Ao unir detecção em produção, resposta em tempo real e feedback contínuo para o desenvolvimento, a Upwind entrega exatamente essa cobertura — ajudando organizações a reduzir riscos, reforçar compliance e equilibrar segurança e agilidade na nuvem.
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